O estado da higiene na África Ocidental

Kadiatou, 6, diagnosed with malaria, washes her hands as she and her mother Aissata leave Niala Health Centre, Cercle de Bla, Segou Region, Mali. April 2018.
Image: WaterAid/ Guilhem Alandry

O nosso estudo destaca por que a higiene é uma base importante de resultados de saúde de qualidade, juntamente com água e saneamento básico.

Boas práticas de higiene, como lavar as mãos com água e sabão, estão entre as formas mais eficazes de prevenir a propagação de doenças comuns, protegendo vidas e meios de subsistência e economizando bilhões de dólares em custos associados ao longo do caminho. No entanto, apenas 35% das pessoas na África Ocidental têm acesso a instalações básicas de lavagem das mãos em casa. 

Com o Ébola, surtos recorrentes de cólera e, agora, a pandemia de COVID-19 tendo efeitos devastadores sobre vidas e meios de subsistência, a importância da boa higiene está mais clara do que nunca. A lavagem das mãos com sabão continua a ser a primeira linha de defesa contra o COVID-19 e está no centro dos conselhos de saúde pública da Organização Mundial da Saúde (OMS), ao lado de outras medidas de saúde pública. A atual crise sanitária deve ser o ponto de viragem para priorização e investimento em higiene.

O nosso relatório chama a atenção para:

  • Estatísticas-chave para o acesso a instalações de água, saneamento e higiene (WASH)
  • Dificuldades nas políticas e na implementação
  • Mecanismos de coordenação sectorial para higiene em toda a região
  • Diferenças entre o investimento necessário e o financiamento atual disponível
  • O que os governos devem fazer para aumentar a priorização de higiene e o investimento na região